7.7.11

Amor

O amor, é a coisa mais impressionante que já pude testemunhar. É como uma força na natureza, não pede permissão pra entrar, não avisa quando vai embora, simplesmente acontece. O amor ás vezes chega manso, quietinho que quase ninguém vê, vai se instalando aos pouquinhos, centímetro por centímetro e quando vamos ver criou raízes tão fortes que para serem tiradas têm de se arrancar junto um pedaço de onde foi plantada, o coração. Outras vezes ele chega exibido, travestido de paixão, trazendo insônia, palpitação, frio na barriga, pernas bambas, todos sintomas de que a estabilidade se foi, sobrou apenas aquele furacão transitando pelo corpo, nesses casos o amor não perdoa, faz o que quer, e dificilmente dá pra se proteger de sua fúria arrebatadora. Eu já vi também amor transformador, é isso mesmo, aquele que começa com amor de amizade, passa por amor de família, vai parar lá no amor entre homem e mulher, esse amor é o mais engraçado, na minha opinião, porque assim como a matéria ele se transforma sem você ter o menor controle, e quando menos imagina já foi pra outro canto, mais ou menos tipo teletransporte. Tenho, por certo, que existem mais uns milhões de amores, cada um fazendo com que de um jeito ou de outro a gente viva mais um pouquinho, e com viver digo, rir, abraçar, beijar, mas também, chorar e sofrer, porque vida é pacote completo.
Há quem diga que o amor é uma doença, eu discordo, pra mim, o amor é a cura.

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